pacify her - 5 - sentimentos

"Someone told me stay away from things that aren't yours
But was he yours if he wanted me so bad? /
Alguém me disse para ficar longe do que não é meu
Mas ele era mesmo seu se me queria tanto?"

A ponta dos seus dedos do pé tocaram a água com a intenção de classifica-lá como quente ou fria, mas antes que ela pudesse raciocinar, duas mãos empurram seu corpo para dentro da água, dando apenas tempo de dar um grito e segurar a respiração antes que estivesse totalmente encharcada. 

— Peter! — Natasha gritou reconhecendo imediatamente o garoto que estava parado na sua frente com um sorriso no rosto. 

Ela tentava jogar água nele, o que dava certo e falhava ao mesmo tempo, até ele vir correndo e pular na sua frente jogando uma grande quantidade de água, e quando ele voltou com a sua cabeça para superfície ela começou tudo novamente, mas dessa vez bem sucedida. 

Não demorou muito tempo para a brincadeira acabar e os dois estivessem rindo, e em um ato sem pensar Peter a puxou pela cintura, aproximando seus rosto e os olhares fixos um no outro. Tudo estaria perfeito se os poréns não existissem. E um deles estava parado a alguns passos dos dois, esse porém tinha um nome um tanto conhecido por todos ali, algo como Emma.

— Então é por isso que não atende minhas ligações? — Ela disse repentinamente não chamando a atenção apenas deles, mas sim de quase todos que estavam ao seu redor — Você é um idiota, Peter! E se eu contar isso para eles você estará totalmente ferrado. 

Deu um sorriso cínico e logo começou a andar. À saída estava apenas alguns metros mas fez questão de ir em uma velocidade que ele pudesse ver ela começando a digitar algo no celular, para que o garoto saísse correndo e molhado da piscina para ir atrás dela. 

— Você não pode falar nada! — Peter se colocou na frente de uma maneira que não a tocasse para não ouvir reclamações sobre a água que escorria de seu corpo. 

— Talvez eu não conte, mas talvez eu conte.. Mas uma coisa que eu quero que você saiba é que eu não quero ser relacionada a chifruda . Essa sua paixãozinha idiota tá estragando tudo! — Emma pronunciou com acidez mas logo foi se acalmando — E eu quero aproveitar você, então venha comigo e faça o que é certo.. 

O garoto suspirou olhando por cima dos ombros da loira, mas Natasha não estava mais lá, então resolveu seguir com o plano de Emma e eles foram por um caminho pouco conhecido que levava a um dos quartos, e fizeram um pouco mais do que apenas se beijar. 

E os desejados boatos se espalharam rápido, e o assunto do momento era o sexo de reconciliação. Natasha que havia apenas encontrado suas amigas no meio da bagunça escutou o boato, mas seu coração apertou mais forte e ela repetiu a frase de Emma mentalmente. Você é um idiota, Peter. 

Assim a semana pareceu que passou voando. O garoto tentou diversas vezes falar com Natasha mas nunca era bem sucedido, pois era recebido com frieza. Apenas um ato transformou tudo da água para o vinho, ou talvez do vinho para a água, o fato que 'regressão' era a palavra certa. Maldita Emma.

O toque da campainha fez Suzan levantar rapidamente do sofá dando de cara com o mesmo rosto de uma semana atrás. 

— Desculpe meu bem, mas Natasha não está! — Ela se apressou a dizer vendo a expressão feliz do garoto desaparecer aos poucos.

— Será que poderia me dizer onde ela está? É importante..

Ela logo explicou que sua filha estava na casa de Giulia, e as duas tinham combinado de maratonar uma série, mas ela já estaria voltando, mas o garoto insistiu para que passasse o endereço e logo saiu correndo para encontrá-la, mas deu novamente de cara com outra pessoa. A amiga informou que Natasha nunca fazia esse caminho que ele havia feito para voltar para casa, pois considerava muito perigoso por ser mal movimentado, então lá foi Peter novamente, correndo até acha-la parada esperando o sinal abrir para poder passar. 

— NATASHA! — O garoto gritou a fazendo virar para trás repentinamente antes que pudesse atravessar a rua. 

Suas pernas estavam cansadas e tremiam, mas se esforçou para correr e a abraçou logo em seguida, enterrando sua cabeça em seu ombro e pescoço. Ela não estava entendendo o que estava acontecendo, e achou estranha a situação, mas se entregou ao abraço desajeitado a qual ele se esforçava para ficar mais baixo. 

— Me beije! — Ela disse depois de alguns momentos de segundo e ele se soltou dela, voltando a sua altura normal — Me.. 

Mas antes dela repetir a frase ele a puxou para si selando aquela cena com o que ela havia pedido. Um beijo. Haviam tanto a pensar, tanto a conversar, mas a única coisa que eles queriam era sentir. Dessa vez eles não tinham nenhum porém para impedir que aquilo acontecesse. Eles existiam, só foram trancados por alguns momentos. 

Os dois se separaram sérios. O que tudo aquilo significava?


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