absolviçao - 2 (incompleto

Continuei parada no fim do corredor olhando para o livro em minhas mãos mas quando olhei para frente não é havia nenhum resquício de que alguém havia estado ali. Minha mente confusa e indecisa precisava fazer uma escolha, acreditar ou não acreditar, mas como escolher entre um desses dois quando nada mais parecia fazer sentido. 

Lembrei da pausa e da expressão estranha que minha avó havia feito quando mencionei o nome de Samantha ou a conversa estranha no telefone que acabei escutando sem querer a qual ela menciona e pergunta se era seguro ou não ficarmos em Los Angeles. 

Apenas alguns segundos depois Samantha pegou meu braço e foi me puxando corredor e escada a baixo e eu tive que segurar com força o livro com a outra mão para que ele não caísse enquanto corríamos. Então ela me solta logo quando vê Christian o puxando para um lado começando a acusa-lo da brincadeira estúpida que tinha feito com a gente. 

— Quem é Kamila, Christian ?— Perguntou novamente Samantha empurrando o garoto para um canto. 

— Cara, não existe nenhuma Kamila! Além de que estamos sozinhos em casa. Nenhum adulto. Ponto. E outra mão estou fazendo brincadeirinha nenhuma com você e com a novata! Da onde que vou perder tempo com uma ex se tenho novas ! 

A maioria das pessoas que estavam observando a cena deram risada do comentário ofensivo do garoto o que fez Samantha bufar de raiva gritando um "vai se ferrar" o mais alto que conseguiu antes de sair de lá empurrando qualquer um que estivesse na sua frente. Tentei acompanhá-la o mais rápido que pude então finalmente paramos na varanda que felizmente não tinha ninguém pois todos estavam localizados na parte de trás da casa. 

— Nunca confiei naquela menina loira, sempre quietinha demais e ninguém sabe nada dela dai ela me aparece nessa festa! Deve ser armação do Christian, aquele.. 

— Ei Bebê, calma! — disse Miley atrás de nós e com um pulo estava entre nós duas — Eu sei que o Chris é um idiota mas não teria lógica alguma ele fazer isso com vocês!

Concordamos e discordamos, debatemos e colocamos fatos na mesa. Era verdade que eu e Sam fazíamos aniversário no mesmo dia, tínhamos uma marca de nascença igual e morávamos com nossos avós, mas isso poderia no final ser apenas coincidências estranhas. Então percebemos que talvez a única que pudesse ter respostas era quem tinha proporcionado tudo aquilo. Me levantei e fui correndo atrás de Sarah, a garota que tinha me entregado o papel, mas depois de procurar por toda a casa percebi que ela não estava mais lá e toda aquela busca havia sido uma perca de tempo. 

Voltei para o lado de fora já cansada quando um vulto preto passou pela frente da casa. Um frio percorreu a minha espinha e dei um passo para trás. Ele passou de novo e percebemos que não era um vulto, e sim uma sombra sem remetente nenhum. Estava parada no meio do feixe de luz de um poste, mas não era apenas algo estampado no chão, tinha formas femininas que parecia que estava nos encarando. 

— Não estou me sentindo muito bem! — pronunciou Miley com uma voz cansada e com o rosto pálido — Mas é uma sensação estranha, nada que tenha sentido....

E seus olhos mudaram de cor e sua pupila desapareceu sobrando apenas um branco fundo que nos fez suspirar e uma barreira criou entre ela mesma, não conseguíamos toca-la, mas nesse momento que não prestávamos atenção na sombra ela saiu da luz do poste para vir até a varanda, sendo a única que conseguiu tocar em Miley. 

absolviçao - 1

Acordei suando frio e o celular marcando apenas quatro e meia da manha. Tirei o pijama encharcado que grudava desesperadamente em meu corpo e então anotei a frase do meu sonho em um bloco de notas. Um "Encontre a verdade e venha até a mim" parece muito promissor sendo que estou tendo o mesmo sonho desde que pisei em Los Angeles. Correndo sem parar em um cenário apocalíptico, vozes na minha cabeça e sem resposta nenhuma, então de repente uma mera diferença, é quase como se estivesse achado ouro próprio. 

Mas realmente queria ter pelo menos conseguido dormir um pouco antes de meu despertador começar a tocar desesperadamente ao meu lado avisando que era meu primeiro dia de aula, e tudo o que eu fiz depois daquilo pareceu ser marcado pelo automático, desde colocar a minha roupa até finalmente descer as escadas para tomar café da manhã. Minha cabeça estava pensando no sonho e em todas as teorias que o mesmo criou em mim. 

Absolvição - segredos

Absolvição;
substantivo feminino
1.ação ou efeito de absolver(-se); absolvimento.
2. decisão judicial que reconhece improcedente acusação ou queixa contra alguém.
3. perdão de pecados, culpas, erros ou faltas.
4.cerimônia fúnebre que precede o ofício dos mortos.
5.resolução de problema; solução.

Segredos, o que podemos dizer sobre eles? É algo delicado quando vamos analisar a mente humana e seus motivos. O que leva alguém a manter um segredo? Medo, proteção ou, até mesmo, fuga? As respostas são peculiares demais, afinal cada caso é um caso. Porém só temos certeza de algo, pode levar o tempo que for, mas uma hora eles vêm à tona. 

Assim um passado muitas vezes esconde bem mais do que apenas lembranças. Algo escondido entre uma das portas a qual não conhecemos. Uma porta que se aberta irá mudar toda a história. Um passado guarda segredos que poderão trazer decepção ou perfeição, a qual são coisas maravilhosas, mas uma vai gerar amor, enquanto a outra, ódio. 

A absolvição é a mais poderosa forma de perdão. É uma perdão total da suspeita e da responsabilização. É uma libertação de um futuro roubado. Agora só nos basta saber se essa absolvição irá acontecer, afinal pôde-se perdoar, mas esquecer, isso, é impossível.

Everything is black and white - cap 1 (icompleto)

Minhas mãos estavam encharcadas de sangue, enquanto o seu corpo sem vida se aconchegava em meu colo, meu corpo tremia e lágrimas desciam pelo meu rosto, percorrendo todo o meu pescoço. Minha respiração estava ofegante e aquela cena parecia surreal demais. Aquilo não tinha sido culpa minha, mas qualquer um que entrasse pela porta acharia que pudesse ser um caso de assassinato, talvez seja, mas eu não era a culpada, isso eu garanto. Isso me lembrou que porta estava aberta, e eu precisava fecha-lá antes que qualquer um entrasse. 

Deixei o corpo da minha irmã de lado e tentei levantar, mas minha pernas estavam trêmulas demais para se manter em pé, então do jeito que eu pude, me segurando pelas paredes fui até a porta e a fechei em silêncio, a trancando com apenas um giro. Me encostei na porta com o meu coração a mil, e deslizei minhas costas até chegar no chão, eu precisava arrumar aquela bagunça. Eu precisava dar um jeito naquilo antes que enlouquecesse. 

Fiquei alguns minutos em silêncio com a cabeça entre minhas pernas antes de tentar me levantar novamente e ir em direção à sala de entrada. Tirei minha jaqueta jeans, jogando-a no chão. Ela era nova, mas agora estava manchada de sangue e eu nunca mais poderia usar. Abri uma garrafa de tequila que tinha em cima da pequena mesinha e a despejei em um copo, tomando tudo logo em seguida. 

— Sabia que você era rica, irmãzinha! Mas não sabia que era tanto assim! — Falei para o nada enquanto observava o apartamento de luxo. 

Liguei o aparelho de som que tocava uma música nostálgica de alguns anos atrás. Não tão velha para lembrar minha infância, mas velha o suficiente para me lembrar como fui parar em uma cidade sozinha com pouco dinheiro no bolso. Nunca fui muito próxima dos meus pais, eles queriam que seguíssemos a vida do jeito dele, e qualquer ideia diferente era descartada em instantes. Foi pouco tempo para descobrir que não pertencia aquele lugar, eu não me encaixava e nunca me encaixaria, e me recusava a viver uma vida de mentiras, então peguei tudo o que eu tinha, umas notas de dinheiro que estavam expostas no balcão, deixei uma carta e fui com toda a coragem que eu tinha para outra cidade. 

Não vou dizer que cheguei lá sem objetivo nenhum, eu tinha um amiga que tinha conhecido na internet, ela morava com mais duas amigas em um apartamento um pouco longe do centro, o que o deixava mais barato, e a divisão do aluguel em quatro me fazia agradecer ainda mais, eu não acharia uma proposta melhor que aquela. Um tiro no escuro que no final deu muito certo. As primeiras semanas dormi no sofá da sala até conseguir dinheiro para poder comprar uma cama boa sem ficar faltando dinheiro e colocar no quarto de uma das meninas para podermos dividir. 

Não demorei para conseguir um emprego, claro que no começo achei apenas um trabalho servindo comida em um restaurante no período da noite, mas já me ajudava muito na questão do dinheiro, melhor começar com pouco do que com nada. As coisas realmente melhoraram, e procurei fazer um curso de alguma coisa para poder me especializar em algo. 

Perdi total contato com a minha família, mas em questão de um ano e meio estava fuçando nos sites de fofocas até que achei o rosto da minha irmã estampado em um desses sites. Ela havia virado modelo e atriz e parecia ter ganhado um papel importantíssimo em um filme. Agora se lembra da música que mencionei? Ela recém tinha sido lançada na época que me mudei e passava direto nas rádios, e nesse mesmo dia que descobri o que minha irmã fazia estava escutando essa mesma música. Uma grande coincidência.

Se você acha que fui atrás dela para parabenizar ou o que seja, saiba que esta totalmente errado, meu orgulho é grande demais para algo desse gênero. Vi meus pais em algumas fotos um tempo depois. Eles afirmavam que ela era o orgulho da vida deles e eu revirava meus olhos impaciente. 

Sua carreira cresceu de uma maneira tão rápida e surpreende e paparazzis a perseguiam por todo lugar. Um dia percebi uma foto minha em um desses sites. Eu e Natalie. Foi nesse dia que ela me perguntou sobre tudo. Eu realmente não sei como ela não tinha descoberto tudo. Sun estava em quase todos os lugares. 

— Como você não me falou antes, Moon? Tua irmã é famosa e você guarda isso para você? — disse Natalie com os olhos arregalados enquanto segurava meus braços. 

— Porque eu não me importo em ela ser famosa! Apenas queria esquecer o passado e começar novamente — Dei de ombros. 

Então o tempo se passou

Control - Cap 3 - Mente criminosa

Estava encolhida em um canto do banheiro. A água não pingava mais, e meu corpo nu estava coberto com uma toalha de banho que a essa altura já estava encharcada. Um silêncio agradável permanecia na minha mente, e eu agradecia por isso mesmo que fosse por míseros segundos. 

Tinha sido uma pequena guerra para expulsar Molly do banheiro, mas as suas palavras repetiam na minha cabeça enquanto eu pensava no assunto. 

"Eu tenho um lugar onde você pode ir. Tem baús de ouro e glória, mas se você quer isso eu preciso que você faça exatamente o que eu te falar "

Control - Cap 2 - Molly

Vozes cochichavam no meu ouvido, mas eu não entendia nada. Eram apenas sussurros distantes. Sussurros incompreensíveis e distantes. 

Então meus olhos se abrem, e os sussurros somem. Dou uma pequena olhada pela quarto e encontro Lia inquieta caminhando de um lado para o outro. 

— Lia ? Você está bem? — pergunto calmamente enquanto minha mente processa o que aconteceu e como eu tinha chegado ali, mas eram perguntas que não se obtinham respostas. Minha mente não tinha as respostas. 

Control - Cap 1- Boa garota

A magia da passarela acaba logo no outro dia, quando você acorda com a maquiagem borrada, sem estar com roupas de marcas ou as pessoas e câmeras te olhando. As máscaras caem e você é quem você realmente é, seja essa face bonita ou feia. 

Piso no chão gelado,enquanto meu quarto é iluminado pela luz que vem do corretor. Já se passava do meio dia, mas minha fome era mínima. Saio do quarto não me importando o estado que podia estar, afinal eu morava sozinha, não teria perigo de alguém me ver desarrumada, ou ainda de pijama, como se eu me importasse com isso também.

A campainha toca, me fazendo me dirigir até ela sem pensar duas vezes, fazendo-me ver o rosto conhecido de Lia do outro lado da porta. A ruiva usava uma calça jeans, sandálias e uma blusa básica preta, e trazia consigo prováveis dois vestidos dentro de um plástico e na outra mão uma pequena caixa branca.

Control - Prólogo

Meu coração batia forte, e minhas mãos tremiam, não pelo o que estar fazendo ser algo novo, ou algo que me deixe nervosa, eram apenas um dos efeitos que me causaram por causa da LSD. 

Uma mão toca meu ombro, me dando um pequeno susto. 

—Scarlett, vamos agora é sua vez - Uma mulher de cabelos escuros me puxa para a entrada da passarela, enquanto sua voz ainda parece se repetir em minha cabeça. 

LYDF - Epílogo

- Mãe ! Mãe ! - A garota de cabelos castanhos procurava desesperadamente pela mãe, enquanto corria pela casa vazia. 

- Estou aqui ! - A mãe gritou do quarto, terminando de empacotar as últimas coisas. 

A pequena saiu correndo para a direção do quarto, achando a mãe sentada em cima da cama, colocando algumas roupas dentro de uma caixa. 

- Para onde vamos mesmo, mamãe ?- Ela sentou na cama ao lado de sua mãe, a observando enquanto arrumava as coisas. 

LYDF - 15 - O fim

Effy e Cook seguiam para algum lugar que houvesse menos gente para que pudessem tomar um ar. 
Eles riam felizes, talvez por estarem juntos. Cook logo se aproximou a puxando para mais um beijo logo a soltando. 

-E a história se repete.. - Cook falou em um tom baixo passando o seu olhar para o céu. 

- Como ? 

- Estamos juntos novamente e isso que importa ! 



LYDF - 14 - A última noite

A quarta e última noite nem se compara com as outras noites. Havia muitas 
pessoas, lotando o local, sendo difícil de encontrar um espaço sem alguma pessoa . Além de algumas coisas a mais além de música, bebida e um lindo "faça o que você quiser".

Katie conversava animadamente com Justin sentados no bar, já Emily estava ao lado deles mas não havia trocado nenhuma palavra com o casal, sua cabeça ainda estava doendo por causa da outra noite, por isso o copo a sua frente estava apenas servindo de enfeite. Ela não queria estar ali, e a música alta e as pessoas estavam apenas piorando a sua dor cabeça. 

Ela saiu de onde estava sentada indo em direção à sua irmã. 

- To indo embora , Katie! - Ela pronunciou antes de sair andando. 

LYDF - 13 - Eu amo você

O hospital estava um pouco cheio, mas  Effy não ligou entrando apressadamente até a recepcionista. 

- Eu vim ver James Cook ! - Ela disse rapidamente com as mãos em cima do balcão. 

A garota cheirava um pouco a álcool pelo gato de não ter passado em casa tomar banho , mas não se importava , a única coisa que queria fazer só poderia acontecer ali e naquele momento. 

A recepcionista fez uma pequena cara feia por causa dos estados da garota mas não evitou de procurar sobre "James Cook" no computador a sua frente. 

LYDF - 12 - Tão perto

Katie se balançava de um lado para o outro, seu corpo suava levemente mas seu corpo elétrico não parava de se mexer . Alguns garotos a observavam de longe preparados para atacar. 

- Eu vou ! - Disse um deles para seu amigo. 

Seus olhos castanhos passaram pelos olhares da garota que sorriu abertamente para ele. 

- Duvido que você transe com ela ! - O amigo rebateu fitando outra garota na pista de dança. 

LYDF - 11 - dopados

-Tem certeza que não quer , Panda ? - Thomás perguntava novamente pra a garota enquanto Effy fazia a divisão do pó entre eles. 

- Sim, Thomás eu tenho certeza,pode fazer entre vocês ! - A garota estava cansada de responder a mesma pergunta, ela não queria voltar a fazer o que não a fazia bem, e não entendia por que os amigos continuavam com os maus hábitos. 

Eles dividiram as pequenas carreiras de pó para que pudessem inalar, e logo após uma garrafa de vodka os esperavam. 

Eles faziam isso por medo. 
Medo do que poderia acontecer, o de seus próprios sentimentos. Medo de ficar sozinhos, ou de fazer escolhas erradas. Medo de diferentes maneiras, mas eles ainda tinham medo, e faziam isso para poder fugir da realidade, e escapar de alguma forma desses medos que os assombram. 



LYDF- 10 - As garotas de Bristol

A luz da tarde iluminava as quatro garotas que corriam em busca de diversão. Algo que pudesse fazê-la passar o tempo. 
Elas estavam quase chegando no seu destino quando Katie acendeu mais um cigarro. 

- Esse aqui vocês vão dividir comigo! - A garota soltou fumaça e alcançou o cigarro de maconha para Emily. 

A irmã revirou os olhos com o vício de Katie mas acabou aceitando dando algumas tragadas. 

-Pandora ! - Ela alcançou o cigarro dando uma pequena tossida. 

- Obrigada, Emily, mas eu parei com isso ! Estou me esforçando para ficar o mais salvável possível - Pandora falou com entusiasmo sorrindo alegremente. 

Effy não esperou falarem mais nada antes de pegar o cigarro das mãos de Emily e começar a usá-lo também. 
As três logo a seguiram para um depósito grande de uma fábrica abandonada. A fábrica havia parado fazia anos, e mais uma brincadeirinha não faria mal na visão das garotas. 

Effy bateu na porta torcendo que a viajem até lá não foi a toa e que ainda conseguisse entrar. Mas ela havia ligado para o seu amigo, e ele havia prometido para elas que conseguiria mais um dia de diversão. 

- Effy ? - Uma voz masculina perguntou do outro lado da porta, esperançoso que seria a garota. 

- Sou eu. Pode abrir ? - Effy deu mais uma tragada antes de devolver para Katie para rodar entre as garotas novamente. 

A porta logo se abriu revelando um homem um pouco a cima do peso, barba por fazer e roupas casuais. 

- Achei que nunca mais nos veríamos ! - Ele protestou sorrindo, mas logo dando passagem para que elas pudessem passar - Podem aproveitar, o lugar é de vocês.

As quatro saíram correndo se perguntando o que iriam fazer primeiro . Elas se sentiam como adolescentes com o seu coração em disparada e seu sangue fervendo. 

Os seus corpo estava sentindo o resultado da maconha enquanto se balançavam pelas cordas ou saiam correndo em cima dos carrinhos de rodinha. Elas eram as garotas de Bristol, e estavam se sentindo as rainhas do mundo. O mundo as esperava.



A porta de onde elas entraram foi aberta com rapidez , e as garotas fitaram de um canto um homem baixinho com uniforme policial. 
Elas estavam ali fazia horas e provavelmente alguém havia os denunciado por causa do barulho da música e da movimentação. 

- Merda ! - Katie declarou tentando se esconder um pouco mais no pequeno cantinho. 

O homem que havia aberto a porta para elas a chamava silenciosamente do outro lado avisando-as sobre outra saída para que não fossem pegas. 



- Cook você tem visita ! - Uma das enfermeiras avisava para o garoto a chegada de Effy. Ela sorria pois estava no hospital desde manhã e sabia que a garota havia passado a noite inteira ao redor de Cook. 

- Quem ? - Ele perguntou de olho na enfermeira sorridente. Era impossível não achar a loira bonita, olhos claros, dentes alinhados , pele de porcelana, e um corpo impecável, mas o estranho era que Cook estava de olho em apenas uma pessoa. Era inevitável pensar que Cook havia mudado, crescido, e percebido o que realmente queria. 

LYDF- 9 - Wow

Pandora estava jogada na cama de Effy, enquanto Katie fumava janela a fora e Emily perambulava pelo quarto. Passava das duas e meia da tarde quando Effy saiu do banheiro enrolada em uma toalha de banho. 

- O que vocês estão fazendo aqui ? - Ela arqueou as sobrancelhas olhando para as suas amigas espalhadas pelo seu quarto. 

LYDF - 8- overdose

Emily se mexeu desconfortável em cima do balcão do bar a qual havia pegado no sono. O sol estava começando a incomodar o que a fez virar para o outro lado e quase cair em cima da sua irmã que estava dormindo no chão completamente nua.   

- Que merda, Katie - Emily se levantou meio zonza procurando algo que pudesse cobrir a irmã. 

Ela logo fitou uma jaqueta masculina pendurada no balcão. Logo a apanhou rapidamente colocando em cima de Katie que continuava a dormir de barriga para baixo com um pouco de babá saindo de sua boca. 
Emily pensou um segundo em pegar a jaqueta que estava em cima da irmã para poder cobri-la, pois apesar de ser mais que meio dia, seu corpo estava gelado, mas deixou quieto voltando a andar pelo festival , que naquela hora estava sem música, e sem ninguém dançando, apenas alguns corpos dormindo para lá e para cá. 



Perto do banheiro feminino estava Effy Stonem acendendo um cigarro. Ela tragava quando Emily apareceu ao seu lado. 

- Será que Cook está bem ? - Emily puxou assunto enquanto sentava ao lado da garota a olhando soltar fumaça. 

- Provavelmente ! Quando saímos de lá ele estava vivo pelo menos - Effy ofereceu o cigarro para a garota que logo aceitou dando uma pequena tragada e devolvendo-o 

As duas passaram o seu olhar para o nada. Effy não queria conversar, e Emily estava sem assunto. Mas nenhuma das duas lembravam da noite anterior, como a maioria dos que estavam naquele festival quando amanheceu  

Algumas horas antes..,

Cook abriu os olhos devagar se deparando com um lugar totalmente branco. As cortinas balançavam por causa da janela aberta, e os pássaros cantavam do lado de fora. Já no sofá logo ao lado da maca, Effy estava dormindo com um lençol cobrindo o seu copo. Ele não queria acorda-lá por isso apenas chamou o médico por meio de um pequeno botão ao seu lado. Mas quando o médico entrou correndo acabou acordando a garota, que levantou o rosto, ainda cansada pois havia demorado para dormir naquela noite.

Effy se levantou se direcionando para o banheiro, deixando Cook e o médico sozinhos. Seus rímel havia borrado a deixando com os olhos escuros, e seu cabelo estava armado, e ainda estava com a roupa da noite, mas tentou arrumar o básico o mais rápido que conseguiu, e saiu do banheiro ainda com o médico dentro do  quarto. Pegou o celular que estava em cima da pequena mesa e foi indo devagar em direção à porta. 

- Onde você vai, Eff ? - Cook cortou a fala do médico. 

- Vou dar uma passada em casa, mas eu volto ! - Ela deu um pequeno sorriso e voltou para o seu caminho para casa, 

- Sua namorada ? - O médico perguntou trocando o assunto da conversa anterior. 

Cook deu de ombros abaixando o olhar, não sabia o que responder, ele não sabiam o que eles dois eram, ele apenas sabia que gostava muito da garota e se pudesse queria algo a mais. 

- Bem, a única coisa que eu sei, é que ela passou a noite inteira aqui com você - O médico cortou o silêncio para poder voltar a falar sobre o que o garoto precisava fazer depois da pequena overdose. 

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